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“Jesus Cristo, nossa esperança”

Nesta quarta-feira, 18 de dezembro, milhares de fiéis e peregrinos reunidos na Sala Paulo VI acompanharam a catequese do Papa Francisco, durante a Audiência Geral. O Santo Padre iniciou um novo ciclo de reflexões sobre o tema: “Jesus Cristo, nossa esperança”. A temática será desenvolvida ao longo de 2025, em sintonia com o Jubileu da Esperança – convite especial do Pontífice para todos os fiéis.

Segundo o Santo Padre a reflexão “será dividida em partes, começando com a infância de Jesus, narrada pelos Evangelistas Mateus e Lucas”. O Papa Francisco explicou que “os Evangelhos da infância relatam a concepção virginal de Jesus, seu nascimento do ventre de Maria, e a paternidade legal de José, que insere o Filho de Deus na dinastia de Davi”. “Jesus nos é apresentado como recém-nascido, criança e adolescente, submisso a seus pais e, ao mesmo tempo, consciente de estar totalmente dedicado ao Pai e ao seu Reino”, explicou.

A genealogia do Senhor

O Papa Francisco iniciou sua catequese ressaltando a importância da genealogia apresentada no Evangelho de Mateus, que inaugura o Novo Testamento: “A genealogia de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão” (Mt 1,1). “Trata-se de uma lista que demonstra a verdade da história e da vida humana”, sublinhando que ela revela uma narrativa rica em significado espiritual:

“A genealogia do Senhor é constituída a partir da história verdadeira, onde se encontram nomes no mínimo problemáticos e se sublinha o pecado do rei Davi… Tudo, porém, conclui-se e floresce em Maria e em Cristo”.

O Santo Padre também destacou três elementos presentes na genealogia: “um nome, que contém uma identidade e missão únicas; a pertença a uma família e povo; e a adesão de fé ao Deus de Israel”.

As mulheres na genealogia

Logo depois, o Pontífice destacou uma particularidade do Evangelho de Mateus que é a inclusão de cinco mulheres na genealogia de Jesus: Tamar, Raab, Rute, Betsabéia e Maria. O Papa Francisco enfatizou que, “enquanto as primeiras quatro são estrangeiras, o que sinaliza a universalidade da missão de Cristo, Maria inaugura algo completamente novo:

Maria marca um novo início, porque em sua história já não é a criatura humana a protagonista da geração, mas o próprio Deus. ‘Jacó gerou José, o esposo de Maria, da qual nasceu Jesus, que é chamado o Cristo’ (Mt 1,16).”

“Jesus é filho de Davi, inserido por José nessa dinastia e destinado a ser o Messias de Israel, mas é também filho de Abraão e de mulheres estrangeiras, destinado a ser ‘Luz das nações’ (cf. Lc 2,32).”

O Santo Padre também destacou a dimensão humana de Jesus, que, apesar de sua missão divina, foi reconhecido em Nazaré como “filho de José” ou “filho do carpinteiro” (Jo 6,42; Mt 13,55). “O Filho de Deus entrou no mundo como todos os filhos dos homens, tanto que em Nazaré será chamado assim”.

Gratidão aos nossos antepassados

Ao concluir sua catequese, o Papa Francisco convidou os fiéis a relembrarem com gratidão de seus antepassados,  a despertarem a memória grata pelos seus antepassados e pela Igreja, “que nos transmite a vida eterna em Jesus Cristo”.

O Santo Padre finalizou rogando: “Rendamos graças a Deus, que, por meio da mãe Igreja, nos gerou para a vida eterna, a vida de Jesus, nossa esperança.”

*Informações: Vatican News

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