“Confissões de Santo Agostinho” é o livro indicado pelo padre David Castro, da Paróquia São Gonçalo, em Belo Vale. O clássico do século 4, escrito entre a Antiguidade e a Idade Média,  é um convite à reflexão  para todos que se interessam por filosofia, história e religião. Padre David teve o seu primeiro contato com a obra quando iniciava o Seminário, a leitura foi uma espécie de dever de casa, que ele, desde então, guarda com cuidado na memória. “Me identifiquei muito com a obra, porque encontrei retratadas ali minhas próprias dificuldades e inquietações. Como Santo Agostinho, também tive o meu chamado vocacional um pouco tardio. Também, quando era bem jovem, me inquietava as questões existenciais: de onde eu vim, o que faço aqui? Vivenciei também questões importantes com minha mãe, que era doente.”  Padre David, recorda que a leitura das confissões de Santo Agostinho nos ajuda a responder perguntas muito fundamentais, por exemplo: “Por que o mal existe?”

Seguindo o caminho de conversão de Santo Agostinho, o leitor é convidado a pensar e a sentir: “Com a leitura, eu chorei, sorri, me alegrei e me entristeci. O livro é uma experiência de Deus”, recorda padre David.  Nas Confissões de Santo Agostinho, o leitor irá partilhar o bonito instante, quando o Santo se encontra com a verdade: “O livro traz também momentos especiais sobre a mãe de Agostinho. É uma leitura sobre a busca a Deus, sobre a verdade da fé, é uma experiência humana”, sublinha.

Confissões de Santo Agostinho é um marco único na história da literatura ocidental, seja pela densidade poética ou pela originalidade da escrita.