O arcebispo dom Walmor Oliveira de Azevedo, na manhã deste Dia de Finados, celebrou a Eucaristia com peregrinos do Santuário Basílica Nossa Senhora da Piedade – Padroeira de Minas Gerais. Mais tarde, às 17h, se reuniu aos fiéis que visitaram o Cemitério Parque da Colina, para celebrar a Missa. Rezar pelos mortos, conforme explica dom Walmor, é tradição da Igreja, vivida desde a sua origem, há mais de dois mil anos. “E, desde o século 13, dedicamos um dia para rememorarmos os nossos que partiram”, recorda o Arcebispo, em referência à instituição do Dia de Finados.
Dom Walmor diz que o mundo precisa parar diante do mistério da morte, para melhor compreender da vida. “Um dia de saudade, nascida na lembrança que não pode significar tristeza. A saudade produz o desejo de que ainda estivéssemos vivendo o que já não mais existe. Mas deve trazer, além das lágrimas, sentimento de gratidão. A gratidão muda o coração, alargando-o”.
Conforme explica o Arcebispo, aqueles que passaram pela morte estão na casa do Pai, na luz. “A morte é o fim de um ciclo no tempo, mas somos chamados a professar a nossa fé: Cristo também morreu e ressuscitou”, ensina o Arcebispo, citando o que o apóstolo Paulo disse ao seu discípulo Timóteo: “Lembra-te de Jesus Cristo ressuscitado entre os mortos”. Assim, dom Walmor orienta: “Olhe a morte como mistério, que nos desafia, para aprender a viver a vida com mais amor, fazendo-a um dom.”
Assista à homilia completa da Missa no Santuário Basílica da Padroeira de Minas